Hoje eu gostaria de retomar a discussão que propus alguns dias atrás. Se você tem me acompanhado (tem vários textos aqui disponíveis), escrevi um pouquinho sobre como as nossas relações devem mudar em conseqüência do que passamos. Fiz uma rápida retrospectiva para falar do passado, mas hoje vamos dar uma olhada no presente já com olhos de futuro.
Recentemente recebi uma imagem pelo whatsapp dizendo que o Corona vírus está nos mostrando é que realmente algumas reuniões podem ser um e-mail. Essa brincadeira pode até parecer boba, mas nos dá indícios que grandes transformações já estão impactando as relações de trabalho.
Muitos de nós, de certa forma privilegiados, estamos presos dentro de casa, trabalhando ou estudando. Nossas reuniões presenciais foram substituídas por vídeo chamadas no zoom, skype, facechat etc.. Nossas aulas em grupo transformadas em chats, fóruns e grupos de discussão. O home office, ou teletrabalho, é algo que já existe há algum tempo e que foi adotado por algumas empresas, geralmente de cultura internacional e mais informal, como metodologia para otimizar recursos, atender demandas em diversos locais ao mesmo tempo e, porquê não, melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores.
Talvez prever o real impacto em nosso cotidiano seja prematuro, mas é fato que estamos sentindo dores de crescimento, estranheza com essa situação e tentando manejar da melhor maneira possível e aprender com o atual contexto.
Minha missão como Coach é contribuir para que as pessoas construam caminhos para a liberdade que merecem. Vejo neste cenário uma tremenda oportunidade para isso. Se olharmos pelo lado positivo, neste momento estamos testando “novas” formas de interagir com nossos colegas, parceiros, chefes e clientes. Com certeza, após essa fase, as dinâmicas irão mudar – cada qual ao seu ritmo.
Trabalhar em casa tem seus benefícios: não pegar trânsito, estar em um ambiente mais confortável no qual você pode vestir a roupa que quiser ou adaptar com maior facilidade questões práticas do seu dia-a-dia a sua agenda – como levar os filhos para escola ou limpar a casa, por exemplo.
Como toda liberdade são postos alguns desafios, como manter a rotina, não se distrair com assuntos de casa, dividir o espaço e tempo entre o pessoal e o profissional. Tudo isso faz parte – e fará ainda mais – de um novo mundo se criando todos os dias.
Essas modificações que falo aqui são bastante superficiais. Vejo que mudanças mais profundas (como a forma que encaramos o próprio trabalho), sua relação com a nossa vida pessoal e o o consumo deverão estar em pauta de nossas análises e julgamentos. Um novo mundo se cria.
Trarei mais sobre esse novo mundo – e estratégias para viver o atual – nos próximos textos. Se você tiver algum comentário ou sugestão, por favor, escreva aqui. E a jornada continua.
Wind of Change - Scorpions
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